Que casa temos
Gonçalo M. Tavares apresenta no Pólo Cultural da Trienal de Arquitectura de Lisboa, no Palácio Sinel de Cordes, um projecto editorial conjunto intitulado “As Cidades e as Casas”, com edição prevista para 2026, dia 14 de Novembro de 2024, às 18h30. Uma iniciativa da Trienal de Arquitectura de Lisboa.
Fotografia: Cortesia da Trienal de Arquitectura de Lisboa | Fotógrafo: Hugo David
Comunicado de imprensa
Nesta próxima quinta-feira, dia 14 de Novembro, às 18h30, Gonçalo M. Tavares apresenta, no Pólo Cultural da Trienal, uma nova etapa de desenvolvimento do projecto editorial conjunto “As Cidades e as Casas”. O livro, em fase de andamento, é dedicado a pensar como a casa e o espaço público se transformam em espaço familiar em termos de integração. Como as pessoas cegas ou com mobilidade condicionada usam os espaços?
Numa sessão programada, para além de projecções de vídeos, vão participar artistas que, de diferentes países, migraram para Portugal para continuar a fazer Arte, como Jean Paul Bucchieri, encenador nascido em Itália, Larissa Lewandoski, artista visual brasileira, ou Lauren Mendinueta, poeta colombiana.
A apresentação Gonçalo M. Tavares convoca outras vozes da literatura como António Lobo Antunes -“a mesa de jantar acabava na cama”- e da arte, como a dupla Dutes Miller e Stan Shellabarger, entre uma miríade de obras literárias e artísticas que são revisitadas para integrar a reflexão sobre as várias dimensões contidas na pergunta: Onde fica a nossa casa?
A investigação bibliográfica, visual e de campo de uma equipa multidisciplinar que iniciou em 2023 e se estende ao longo de três anos vai culminar com a publicação de um livro em 2026. Esta é a segunda apresentação seguida de uma conversa com o público sobre questões cruciais:
– Qual a diferença entre a casa da infância e a casa onde vivemos hoje?
– Qual o percurso entre estas duas casas?
– A partir de que sentimento/acontecimento começou esse percurso – do medo, da necessidade? do amor, do desejo? do acaso?
– Como se muda de casa e de país?
– E qual a última casa? Há uma primeira casa, uma casa do meio e uma última? Como encontrar a última casa?
– Que país é a nossa casa?
Este projecto editorial, que integra a actividade regular da Trienal, é uma área em que os promotores, de forma continuada, têm investido para a criação de um legado intemporal. A partir de diferentes perspectivas, abordagens, metodologias e temas, a Trienal opera como plataforma de divulgação do discurso contemporâneo sobre arquitectura e, numa perspectiva mais lata, sobre o ambiente construído.
Mais informação em https://www.trienaldelisboa.com